sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Lá no fundo estão os desejos da mulher de sair
Ver o céu
Ver o sol e a lua
E as diminutas estrelas na noite da mão de um homem
Às vezes pela manhã
Olho através de mim
E vejo vales e montanhas
Imagino rios subterrâneos.
Fora de mim
Floresço
Dentro estou secando
Se eu pudesse entender
A razão de meu pranto
Se pudesse parar a razão deste medo
De sonhar que estou morrendo.
Talvez com o céu claro, meus sonhos não sejam tão escuros.
Acordei com uma vontade surpreendente de escrever. Expressar-me.
Mas tem me faltado ''falar sobre o que''. Sentimentos? Acontecimentos? Pensamentos? Novidades?
Fantasias? Para que?/ Por que? Minha cabeça anda confusa mesmo eu sabendo bem o que quero. Nunca soube tão bem, quero ver a paz; felicidade. Tenho lutado pra isso, mas diga-me então pra que isso agora? Já não faz diferença. Já não mudaram uma opinião formada, formada erradamente. Uma vez errada, sempre errada. Lógica estúpida. Lógica errada.
Então já não sei se devo lutar, parar, tentar, socorrer a quem me pede socorro ou pedir que me socorram. Sinto-me triste, sozinha, abandonada e um tanto sufocada. Pelo simples fato de estar, e sentir. Escrevi, expressei-me mal e porcamente assim como estão suas opiniões sobre mim. Que seja, que aconteça, mas que me deixe em paz. Só não sei mais.